Era seu tempo de amar
De sonhar pra valer
Veio o vento lhe pentear
Veio o vento lhe varrer
Se foi o amor seu
Se foram os chegados seus
A dura realidade a voltar
Era duro de aceitar
Deu de se indignar
De se danar
De se retar
De se rebelar
Gostava de ir no mato pensar
De mar
De cachoeira
De rio se banhou
Mais deu a no mato adentrar
De luzes estelares
De lua
De sol se iluminava
Do caminho desviado
Na miséria sem par
Louco desabrigado
Desencontrado a vagar
Aniquilado ser
Talvez fosse sempre ser
Mas deu sorte
Fazendo-se forte
Por um cósmico auxílio
No fim do martírio
Se lhe abriu um sorriso
Redescobriu o paraíso
Novo tempo de sonhar, de amar
E já não lhe incomoda o ventar
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